Aço belga aliado à experiência brasileira
Corte a Oxicorte
O corte a oxicorte esquenta o metal à temperatura de ignição com uma chama de gás combustível e oxigênio. Entre os gases combustível, temos o propano, propileno, gás natural e, o mais comumente utilizado, acetileno. Uma reação química (exotérmica) entre o oxigênio e o aço-carbono gera um óxido de ferro que estoura pela fenda por causa da pressão alta dos gases utilizados.
Como o processo é baseado na oxidação com oxigênio, metais com baixa reatividade ao oxigênio não podem ser manipulados por este processo, sendo ideal para cortar metais ferrosos (metais com grande teor de ferro), aços e chapas com mais de 50 mm de espessura. Entretanto, este processo não pode ser aplicado a outros metais não oxidantes como cobre, latão, alumínio, aço inoxidável, etc.
Corte a Plasma
O corte a plasma utiliza um gás de alta temperatura, eletricamente condutor para cortar qualquer material que possa conduzir eletricidade. Ele é adequado para materiais ferrosos e não ferrosos e metais em qualquer estado (mesmo oxidados, pintados ou raspados). Em geral, ele corta espessuras com bitolas de até 50 mm, mas as melhorias tecnológicas recentes possibilitaram os sistemas a plasma a perfurar metais com 75 mm de espessura e separar metais com 160 mm.
O plasma possui cortes mais precisos e limpos com uma superfície bastante suave e sem rebarba (escória). Além disso, o plasma é mais versátil pois pode cortar uma grande variedade de tipos de metal além de poder fazer um corte chanfrado ou cortar metal expandido, ambos difíceis de serem cortados com o oxicorte.